Objective: To assess knowledge of nurses of emergency services and intensive care units about Glasgow Coma Scale.
Methods: This cross-sectional analytical study included 127 nurses of critical units of an university hospital. We used structured interview with 12 questions to evaluate their knowledge about the scale. Association of Knowledge with professionals' sociodemographic variables were verified by the Fisher-test, χ2 and likelihood ratio.
Results: Most of participants were women mean aged 31.1 years, they had graduated more than 5 years previously, and had 1 to 3 years of work experience. In the assessment of best score possible for Glasgow scale (question 3) nurses who had graduate more than 5 years ago presented a lower percentage success rate (p=0.0476). However, in the question 7, which evaluated what interval of the scale indicated moderate severity of brain trauma injury, those with more years of experience had higher percentage of correct answers (p=0.0251). In addition, nurses from emergency service had more correct answers than nurses from intensive care unit (p=0.0143) in the same question. Nurses graduated for more than 5 years ago had a lower percentage of correct answers in question 7 (p=0.0161). Nurses with more work experience had a better score (p=0.0119) to identify how assessment of motor response should be started.
Conclusion: Number of year since graduation, experience, and work at critical care units interfered in nurses' knowledge about the scale, which indicates the need of training.
Objetivo: Avaliar o conhecimento de enfermeiros de unidades críticas, serviços de emergência e unidades de terapia intensiva em relação à escala de coma de Glasgow.
Métodos: Estudo transversal e analítico com 127 enfermeiros de unidades críticas de um hospital universitário. Utilizou-se entrevista estruturada com 12 questões que avaliaram conhecimento sobre a escala. Associação do conhecimento com variáveis sociodemográficas dos profissionais foi verificada pelo teste de Fisher, teste χ2 e razão de verossimilhança.
Resultados: Houve predominância de mulheres, média de idade de 31,1 anos, especialistas, mais de 5 anos de formado e experiência profissional de 1 a 3 anos. Na avaliação do melhor escore possível para pontuação na escala (questão 3), enfermeiros com tempo de formação maior que 5 anos apresentaram menor porcentual de acertos (p=0,0476). Em relação à questão 7, que avaliou qual intervalo da escala indicava gravidade moderada do trauma craniencefálico, observou-se que quanto maior o tempo de experiência, maior o porcentual de acertos (p=0,0251), sendo que enfermeiros do serviço de emergência tiveram mais acertos nessa questão em relação aos das unidades de terapia intensiva (p=0,0143). Além disso, enfermeiros formados há mais de 5 anos apresentaram menor porcentual de acertos nessa questão (p=0,0161). Quando se identificou como deve ser iniciada a avaliação da resposta motora, enfermeiros com maior tempo de trabalho na unidade apresentaram mais acertos (p=0,0119).
Conclusão: Tempo de formação, experiência e trabalho na unidade interferiu no conhecimento de enfermeiros sobre a escala, evidenciando necessidade de capacitação.
Objetivo: Avaliar o conhecimento de enfermeiros de unidades críticas, serviços de emergência e unidades de terapia intensiva em relação à escala de coma de Glasgow.
Métodos: Estudo transversal e analítico com 127 enfermeiros de unidades críticas de um hospital universitário. Utilizou-se entrevista estruturada com 12 questões que avaliaram conhecimento sobre a escala. Associação do conhecimento com variáveis sociodemográficas dos profissionais foi verificada pelo teste de Fisher, teste χ2 e razão de verossimilhança.
Resultados: Houve predominância de mulheres, média de idade de 31,1 anos, especialistas, mais de 5 anos de formado e experiência profissional de 1 a 3 anos. Na avaliação do melhor escore possível para pontuação na escala (questão 3), enfermeiros com tempo de formação maior que 5 anos apresentaram menor porcentual de acertos (p=0,0476). Em relação à questão 7, que avaliou qual intervalo da escala indicava gravidade moderada do trauma craniencefálico, observou-se que quanto maior o tempo de experiência, maior o porcentual de acertos (p=0,0251), sendo que enfermeiros do serviço de emergência tiveram mais acertos nessa questão em relação aos das unidades de terapia intensiva (p=0,0143). Além disso, enfermeiros formados há mais de 5 anos apresentaram menor porcentual de acertos nessa questão (p=0,0161). Quando se identificou como deve ser iniciada a avaliação da resposta motora, enfermeiros com maior tempo de trabalho na unidade apresentaram mais acertos (p=0,0119).
Conclusão: Tempo de formação, experiência e trabalho na unidade interferiu no conhecimento de enfermeiros sobre a escala, evidenciando necessidade de capacitação.