Objective: To evaluate the effects of resistance training on metabolic and cardiovascular responses during maximal cardiopulmonary exercise testing in patients with Parkinson's disease.
Methods: Twenty-four patients with Parkinson's disease (modified Hoehn and Yahr stages 2 to 3) were randomly assigned to one of two groups: Control or Resistance Training. Patients in the Resistance Training Group completed an exercise program consisting of five resistance exercises (two to four sets of six to 12 repetitions maximum per set) twice a week. Patients in the Control Group maintained their usual lifestyle. Oxygen uptake, systolic blood pressure and heart rate were assessed at rest and during cycle ergometer-based maximal cardiopulmonary exercise testing at baseline and at 12 weeks. Assessments during exercise were conducted at absolute submaximal intensity (slope of the linear regression line between physiological variables and absolute workloads), at relative submaximal intensity (anaerobic threshold and respiratory compensation point) and at maximal intensity (maximal exercise). Muscle strength was also evaluated.
Results: Both groups had similar increase in peak oxygen uptake after 12 weeks of training. Heart rate and systolic blood pressure measured at absolute and relative submaximal intensities and at maximal exercise intensity did not change in any of the groups. Muscle strength increased in the Resistance Training but not in the Control Group after 12 weeks.
Conclusion: Resistance training increases muscle strength but does not change metabolic and cardiovascular responses during maximal cardiopulmonary exercise testing in patients with Parkinson's disease without cardiovascular comorbidities.
Objetivo:: Avaliar os efeitos do treinamento resistido nas respostas metabólicas e cardiovasculares ao teste de esforço cardiopulmonar máximo em pacientes com doença de Parkinson.
Métodos:: Vinte e quarto pacientes com doença de Parkinson (estágios 2 a 3 de Hoehn e Yahr modificado) foram aleatoriamente randomizados em dois grupos: Controle e Treinamento Resistido. O Grupo Treinamento Resistido realizou, duas vezes por semana, cinco exercícios resistidos, duas a quatro séries, seis a 12 repetições máximas por série. O Grupo Controle manteve seu estilo de vida. No início e após 12 semanas, consumo de oxigênio, pressão arterial sistólica e frequência cardíaca foram avaliados em repouso e durante um teste de esforço cardiopulmonar máximo realizado em um cicloergômetro. As avaliações durante o exercício foram realizadas nas intensidades submáximas (a inclinação da regressão linear entre as variáveis fisiológicas e as cargas absolutas), nas intensidades submáximas relativas (limiar anaeróbico e ponto de compensação respiratória) e na intensidade máxima (pico do exercício). Adicionalmente, foi avaliada a força muscular.
Resultados:: Comparado com o início, o consumo de oxigênio pico aumentou, de forma semelhante, em ambos os grupos após 12 semanas. A frequência cardíaca e a pressão arterial sistólica avaliadas nas intensidades submáximas absolutas e relativas, assim como no pico do exercício, não se modificaram em nenhum dos grupos. Finalmente, diferente do Grupo Controle, a força muscular aumentou no Grupo Treinamento Resistido após 12 semanas.
Conclusão:: Em pacientes com doença de Parkinson sem comorbidades cardiovasculares, o treinamento resistido aumenta a força muscular, mas não modifica as respostas metabólicas e cardiovasculares ao teste de esforço cardiopulmonar máximo.