The study aimed to investigate whether excessive TV viewing time is associated with body mass index (BMI), irrespective of physical activity (PA) and interaction with consumption of ultra-processed foods (UPFs), among Brazilian adolescents. It is a cross-sectional study with data on 13-17-year-old adolescents from the 2015 National Student Health Survey. BMI was the outcome (direct measurement of height and body mass) and exposure was excessive TV viewing time (>2 h/day), daily consumption of UPFs and PA. Quantile regression was used to test associations and interactions. Excessive screen time was associated with higher BMI values (e.g., 25th percentile =0.060 kg/m² versus 95th percentile =0.891 kg/m², p<0.001). After adjusting for PA, the association remained, however, attenuated. The inclusion of UPFs in the model potentiated the association (e.g., 25th percentile =0.062 kg/m² versus 95th percentile =0.956 kg/m², p<0.001). Excessive screen time was associated with BMI percentiles, irrespective of PA - the absence of PA and the presence of UPF consumption affect the upper BMI percentiles more. Actions to reduce excessive TV viewing time, consumption of UPFs and promoting PA are essential to positively impact BMI and its reflexes on the health of Brazilian adolescents.
O objetivo do estudo foi investigar se tempo excessivo frente à TV está associado com índice de massa corporal (IMC), independente da atividade física (AF) e da interação com consumo de alimentos ultraprocessados (AUPs), em adolescentes brasileiros. Estudo transversal com dados de adolescentes de 13-17 anos da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2015. IMC foi o desfecho (medida direta da estatura e massa corporal) e as exposições foram tempo excessivo frente à TV (>2 h/dia), consumo diário de AUPs e AF. Regressão quantílica foi usada para testar associações e interações. Tempo excessivo frente à TV foi associado a maiores valores de IMC (ex.: 25º percentil =0,060 kg/m² versus 95º percentil =0,891 kg/m², p<0,001). Após ajuste para AF, a associação se manteve, porém, atenuada. A inclusão de AUPs no modelo potencializou a associação (ex.: 25º percentil =0,062 kg/m² versus 95º percentil =0,956 kg/m², p<0,001). Tempo excessivo frente à TV foi associado a percentis do IMC, independente da AF - ausência da AF e presença do consumo de AUPs afetam mais os percentis superiores do IMC. Ações para reduzir tempo excessivo frente à TV, consumo de AUPs e fomentar AF, são essenciais para impactar positivamente no IMC e seus reflexos na saúde dos adolescentes brasileiros.