[Contributions of the new framework for essential public health functions to addressing the COVID-19 pandemicContribuições da nova estrutura para funções essenciais de saúde pública na resposta à pandemia de COVID-19]

Rev Panam Salud Publica. 2022 Aug 17:46:e8. doi: 10.26633/RPSP.2022.8. eCollection 2022.
[Article in Spanish]

Abstract

This article uses a health stewardship perspective to interpret the strengths of and challenges to national health authorities' capacities to respond to the COVID-19 pandemic through the renewed essential public health functions (EPHF) framework. Based on a literature review, this article argues that the institutional capacities required by countries to respond to the COVID-19 pandemic in the Americas included all four stages of the new EPHF policy cycle: assessment, policy development, allocation of resources and access. While health authorities provided these key functions (e.g. data analysis, intersectoral policy dialogues, allocation of additional funds), the interventions implemented depended on each 'country's own institutional structures. Health authorities faced significant challenges including fragmentation and the lack of institutional and personnel capacities, thus compromising the delivery of an effective and equitable response. In addition, the response to the pandemic has been uneven due to weaknesses in central leadership and coordination capacity, the politicization of the response and differences in the capacity to respond at subnational levels. Such challenges reflect structural weaknesses that existed prior to the onset of the pandemic, as well as the low prioritization of public health in agendas for health systems strengthening. A future agenda should prioritize improving structural elements while strengthening the stewardship capacities of health authorities and developing institutional structures that guarantee access to and universal coverage of health care.

En el presente artículo se utiliza una perspectiva de rectoría de la salud, con el fin de interpretar las fortalezas y los obstáculos relativos a las capacidades de las autoridades nacionales de salud para responder ante la pandemia de COVID-19, a través del marco renovado de las funciones esenciales de salud pública (FESP). Sobre la base de una revisión bibliográfica, se sostiene que las capacidades institucionales que necesitan los países de la Región de las Américas para responder ante la pandemia de COVID-19 incluyen las cuatro etapas del nuevo ciclo de políticas en las FESP: la evaluación, la formulación de políticas, la asignación de recursos y el acceso. Aunque las autoridades de salud proporcionaron las funciones esenciales (por ejemplo, análisis de datos, diálogos intersectoriales en materia de políticas y asignación de fondos adicionales), las intervenciones que se implementaron estuvieron sujetas a las estructuras institucionales de cada país. Las autoridades de salud tuvieron que hacer frente a desafíos considerables como la fragmentación y la falta de capacidades institucionales y de personal, lo que pone en peligro la ejecución de actividades de respuesta eficaces y equitativas. Además, la respuesta a la pandemia ha sido desigual debido a algunas debilidades en la capacidad central de liderazgo y coordinación, la politización de las actividades de respuesta y las diferencias en la capacidad de respuesta a nivel subnacional. Esos desafíos son el reflejo de deficiencias estructurales que ya existían antes de que comenzara la pandemia, así como de la asignación de una prioridad baja a la salud pública en la agenda para el fortalecimiento de los sistemas de salud. En las agendas que se elaboren en el futuro debe darse prioridad a mejorar los elementos estructurales, fortalecer las capacidades de rectoría de las autoridades de salud y crear estructuras institucionales que garanticen tanto el acceso universal a la atención de salud como la cobertura universal de salud.

Este artigo utiliza uma perspectiva de gestão de saúde para interpretar os pontos fortes e os desafios das capacidades das autoridades nacionais de saúde na resposta à pandemia de COVID-19, por meio da estrutura renovada das funções essenciais de saúde pública (FESP). Com base em uma revisão da literatura, este artigo argumenta que as capacidades institucionais requeridas pelos países para responder à pandemia de COVID-19 nas Américas incluíram todas as quatro etapas do novo ciclo de políticas das FESP: avaliação, formulação de políticas, alocação de recursos e acesso. Embora as autoridades de saúde tenham fornecido essas funções essenciais (por exemplo, análise de dados, diálogos intersetoriais de política, alocação de fundos adicionais), as intervenções implementadas dependiam das próprias estruturas institucionais de cada país. As autoridades de saúde enfrentaram desafios significativos, incluindo a fragmentação e a falta de capacidades institucionais e de pessoal, comprometendo, assim, uma resposta eficaz e equitativa. Além disso, a resposta à pandemia tem sido desigual em decorrência de pontos fracos na liderança central e na capacidade de coordenação, da politização da resposta e de diferenças na capacidade de resposta nos níveis subnacionais. Tais desafios refletem as fragilidades estruturais que existiam antes do início da pandemia, bem como a baixa priorização da saúde pública nas agendas para o fortalecimento dos sistemas de saúde. Uma agenda futura deve priorizar a melhoria dos elementos estruturais, ao mesmo tempo em que fortalece as capacidades de gestão das autoridades de saúde e desenvolve estruturas institucionais que garantam o acesso à saúde e a cobertura universal de saúde.

Keywords: Americas; COVID-19; Public health; essential public health functions; health systems.

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