Characterization of persistent headache attributed to past stroke

Arq Neuropsiquiatr. 2022 Sep;80(9):893-899. doi: 10.1055/s-0042-1755269. Epub 2022 Nov 9.

Abstract

Background: Persistent headache attributed to past stroke (PHAPS) is a controversial entity, recently included in the third edition of the International Classification of Headache Disorders (ICHD-3) despite being described only in retrospective studies.

Objective: To determine the frequency and characteristics of PHAPS in patients admitted with acute stroke.

Methods: We selected all patients with headache associated with acute stroke (HAAS) from a prospective, single-center registry of patients with acute stroke admitted to a Neurology ward between November 2018 and December 2019. We analyzed demographic, clinical, and neuroimaging data. We assessed the follow-up with a phone call questionnaire at 6 to 12 months.

Results: Among 121 patients with acute stroke, only 29 (24.0%) had HAAS. From these, 6 (5.0%) were lost to follow-up. In total, 23 (20.0%) patients answered the 6- to 12-month follow-up questionnaire and were included in this study. The median age of the sample was 53 years (interquartile range [IQR]: 38-78 years), and there was no sex predominance. Of the 10 patients (8,3%) that had persistent headache, 8 (6.6%) suffered from previous chronic headaches; however, they all mentioned a different kind of headache, and 1 (0,8%) probably had headache secondary to medication.

Conclusions: In the present study, only 10 out of 121 stroke patients (8.3%) referred persistent headache at the 6- to 12-month follow-up, but the majority already suffered from previous chronic headache, which raises the question that the actual prevalence of PHAPS may be lower than previously reported.

Antecedentes: A cefaleia persistente atribuída a acidente vascular cerebral (AVC) prévio é uma entidade controversa, recentemente incluída na terceira edição da Classificação Internacional de Transtornos da Cefaleia (International Classification of Headache Disorders, ICHD-3), apesar de descrita apenas em estudos restrospectivos.

Objetivo: Determinar a frequência e as características do acidente vascular cerebral prèvio em doentes admitidos com AVC agudo. MéTODOS: Selecionamos todos os doentes com cefaleia associada a AVC agudo de um registro unicêntrico e prospectivo de doentes admitidos no serviço de Neurologia entre novembro de 2018 e dezembro de 2019. Analisamos dados demográficos, clínicos e imagiológicos. Reavaliamos aos 6 a 12 meses por questionário telefónico.

Resultados: Entre os 121 doentes admitidos com AVC agudo, apenas 29 (24,0%) tinham cefaleia associada a AVC agudo. Destes, 6 (5,0%) perderam-se no seguimento. Ao todo, 23 (20,0%) responderam ao questionário e foram incluídos. A idade mediana foi de 53 anos (intervalo interquartílico [IIQ]: 38–78 anos), e não houve predominância de gênero. Dos 10 doentes (8,3%) que apresentam cefaleia persistente, 8 (6,6%) tinham histórico de cefaleia; no entanto todos mencionaram um tipo diferente de cefaleia, e 1 (0,8%) provavelmente tinha cefaleia secundária a medicação. CONCLUSõES: Neste estudo, apenas 10 em 121 doentes (8,3%) mencionaram cefaleia persistente aos 6 a 12 meses de seguimento, mas a maioria sofria de cefaleia prévia, pelo que a real prevalência de acidente vascular cerebral prèvio pode ser inferior à descrita nos estudos realizados até a data.

MeSH terms

  • Adult
  • Aged
  • Headache / complications
  • Headache Disorders*
  • Humans
  • Middle Aged
  • Prospective Studies
  • Retrospective Studies
  • Stroke* / complications