This study evaluated the explanatory factors of humoral immune response in older adults admitted to long-term care institutions in Buenos Aires, Argentina, up to 180 days after vaccination. An open-label, prospective, multicenter cohort study was conducted with volunteers who received two doses of the Sputnik V, Sinopharm, or AZD1222 vaccines. Plasma samples were analyzed at 0 and 21 days after the first dose, 21 days after the second dose, and 120 and 180 days after the first dose. Marginal linear models and generalized additives mixed models were adjusted to determine the behavior of anti-spike IgG antibody concentration over time according to exposure group (naïve/no-naïve) and vaccine. Occurrence of an outbreak of COVID-19 in long-term care institutions and comorbidities were the covariates analyzed. A total of 773 participants were included, with a mean age of 83 years (IQR: 76-89). Results showed that antibody levels in the naïve: Sinopharm group were significantly lower to the other groups (p < 0.05). Antibody levels in the no-naïve: Sinopharm group were similar to those in the naïve group who received AZD1222 (p = 0.945) or Sputnik V (p = 1). Participants exposed to outbreaks in long-term care institutions had significantly higher antibody levels, regardless of exposure group and vaccine (p < 0.001). In conclusion, previous exposure to COVID-19, type of vaccine, and admittance into a long-term care institution with a history of outbreaks are factors to be considered in future epidemic events with transmission dynamics and immunological mechanisms similar to COVID-19, in populations similar to the one analyzed.
El objetivo de este trabajo fue evaluar los factores explicativos de la respuesta inmune humoral en adultos mayores de establecimientos de estancia prolongada de Buenos Aires, Argentina, hasta 180 días post vacunación. Se utilizó un diseño de cohorte abierta, prospectiva, multicéntrica, con voluntarios que recibieron dos dosis de vacunas Sputnik V, Sinopharm o AZD1222. Se analizaron muestras de plasma en los tiempos 0, 21 días post primera dosis, 21 días post segunda dosis, 120 y 180 días post primera dosis. Se ajustaron modelos lineales marginales y aditivos generalizados mixtos para evaluar el comportamiento de la concentración de anticuerpos IgG anti-Spike en el tiempo según grupo de exposición (naïve/no-naïve) y vacuna. Las covariables analizadas fueron: ocurrencia de brote de COVID-19 en establecimientos de estancia prolongada y comorbilidades. Se incluyeron en el análisis 773 participantes con una mediana de edad de 83 años (RIQ: 76-89). Al final del estudio, los niveles de anticuerpos del grupo naïve: Sinopharm fueron significativamente menores que el resto de los grupos (p < 0,05); los del no-naïve: Sinopharm resultaron similares a los naïve que recibieron AZD1222 (p = 0,945) o Sputnik V (p = 1). Los participantes expuestos a brotes en establecimientos de estancia prolongada presentaron niveles de anticuerpos significativamente mayores, independientemente del grupo de exposición y la vacuna (p < 0,001). Concluimos que la exposición previa a COVID-19, el tipo de vacuna y la pertenencia a un establecimiento de estancia prolongada con antecedente de brote son factores a considerar frente a futuros eventos epidémicos con dinámicas de transmisión y mecanismos inmunológicos similares al COVID-19, en poblaciones similares a la analizada en este trabajo.
Este estudo teve como objetivo avaliar os fatores explicativos da resposta imune humoral em idosos em instituições de longa permanência em Buenos Aires, Argentina, até 180 dias após a vacinação. Foi realizado um estudo de coorte aberto, prospectivo e multicêntrico, com voluntários que receberam duas doses das vacinas Sputnik V, Sinopharm ou AZD1222. As amostras de plasma foram analisadas nos tempos 0, 21 dias após a primeira dose, 21 dias após a segunda dose, 120 e 180 dias após a primeira dose. Os modelos lineares marginais e os aditivos generalizados mistos foram ajustados para determinar o comportamento da concentração de anticorpos IgG anti-Spike ao longo do tempo de acordo com o grupo de exposição (naïve/no-naïve) e vacina. As covariáveis analisadas foram ocorrência de pico de COVID-19 nas instituições de longa permanência e comorbidades. Foram incluídos 773 participantes, com média de idade de 83 anos (IIQ: 76-89). Os resultados apontaram níveis de anticorpos do grupo naïve: Sinopharm significativamente mais baixos do que os outros grupos (p < 0,05); e as variáveis do grupo no-naïve: Sinopharm foram semelhantes à do grupo naïve que recebeu AZD1222 (p = 0,945) ou Sputnik V (p = 1). Os participantes expostos a picos nas instituições de longa permanência apresentaram níveis de anticorpos significativamente maiores, independentemente do grupo de exposição e da vacina (p < 0,001). Conclui-se que a exposição prévia à COVID-19, tipo de vacina e adesão a uma instituição de longa permanência com histórico de pico são fatores a serem considerados em futuros eventos epidêmicos com dinâmica de transmissão e mecanismos imunológicos semelhantes à COVID-19, em populações semelhantes à analisada neste trabalho.